Thursday, September 28, 2006

Santos - demorou mas chegou

ehhhh mocada... sentiram minha falta neh... eu sei q sim...
bom, esse e-mail nao tem mto a acrescentar nao... soh pra pararem de me bombardear de e-mails q eu nao consigo responder...

aqui tah td certinho, a vida continua bem mansa... zuando mto e trabalhando pouco... o gueto (brasil, colombia e espanha) continua tenso... a facu continua dando um certo trabalho e rendendo algumas longas horas de dedicacao, as baladas continuam ocorrendo de quarta a domingo com descanso na segunda e aquecimento na terca...

bom as novas sao apenas duas... estonia e trambicagens (pq as suecas jah nao sao mais novidade nem desafio pra mim)...

bom, o fato eh q fui viajar pra estonia... pois eh... vc q matou as aulas de geografia vai ter q alguma dificuldade, mas o fato eh q eu fui e foi fantastico... primeiro pq fui de boat e paguei apenas 300 coroas (cerca de 100 reais)... porra... 100 reais aqui eh ridiculo... dai pensei: puta q pariu... 100 pila de boat... vai ser igual aquelas merdas q fazem a travessia santos-guaru... q vc fica cambaleando lah dentro... mas foda-se... vamos nessa... chegando lah o boat era um navio... porra, gigante... cassino, balada, restaurante, sauna, ofuro e o caralho-a-quatro...

fui com uma galera fmzissima... franca, alemanaha, inglaterra, escocia, espanha, belgica ... ao todo eramos 16 pessoas... CAUSAAAAAANNNNDOOO no barco... drinking games... baladas... td mundo soooollltooo

a cidade eh bem bonita tb... nao esperava q fosse tanto... e o melhor de td... eh MTO barata... com isso passo pra item 2 das novidades....

o item dois das novidades eh q estou me tornando conhecido e afamado pelas minhas picaretagens... o primeiro fato, eh q eu vendo TUDO... vendo alcool pros caras, vendo camiseta, vendo mulher, vendo td... compro as paradas e vendo mais caro... nessa viagem pra estonia o alcool era mto barato, pq em stk o governo apavora nas taxes... mas na estonia era baratao... entao comprei varias vodkas e to vendendo pros caras... dah pra fazer uma boa grana...

o outro fato eh q eu cheguei a conclusao de q nao vou mais pagar por tranporte publico... se eh publico eh de graca... ráááá
sim, td vez eu pulo a catraca do metro ou entao uso o bilhete de algum amigo q ainda acha q tem q pagar... eh mais emocionante, barato e brasileiro...

pois eh... sei q demorei mas mandei o e-mail neh... os proximos serao mais detalhados... prometo...

bjus no coracao

ps: quem foi o imundo q mexeu nos meus posts? te mato seu maldito...

Wednesday, September 13, 2006

Godo - 10 dias de Toulouse

1/9 - état des lieux

O apê, que fica numa residência de estudantes ao lado da facul, não é novo e nem velho, nem grande, nem pequeno. Não tava sujo nem limpo. Agora não tá vazio nem muito cheio.

Conforme combinado, às 9h da manhã encontrei srta. Guénaelle da agência imobiliária que me entregou as chaves do apê e o verificou junto comigo, anotando em duas vias cada mancha na parede, cada pé do sofá meio quebrado, cada porta que não fecha, cada luz que não funciona... opa, nenhuma luz funcionava. Nem a luz, nem a geladeira, nem o fogão, elétrico, nem o aquecedor de água. Isso mesmo, só viria alguém ligar a energia elétrica na quarta-feira...

No mais, monsieur le gardien (o zelador da residência) deu uma passada. Ele avisou que só estava passando pra falar com um amigo, por isso não poderia me dar a chave da minha caixa de correio nem a almofada que estava faltando no meu sofá. Srta. Guénaelle da agência imobiliária havia dito que monsieur le gardien não trabalharia essa semana nem a próxima porque estava doente. Na verdade doente era uma faixinha enrolada no braço, e ele tinha vindo pedalando bicicleta.

2/9 - Le Champion

é o mercado barato que ainda oferece desconto de 10% para estudantes na compra dos produtos das marcas de qualidade duvidosa. Nesses momentos, melhor e pior é tão relativo...

Sem geladeira ou fogão, comprei as únicas coisas com as quais poderia me alimentar em casa durante a semana sem energia: um saco de croissants, bolo e um pote de 800g de uma nutela genérica de qualidade duvidosa mas muito boa.

3/9 - Musées de Toulouse

Domingo em Toulouse é dia de feira árabe! 25 de Março na Place St Sernin! Roupas, eletrônicos , bicicletas... óculos, relógios, canivetes... hmm deixa pra lá.

Primeiro domingo do mês, na França, é dia de museu de graça. Então depois da feira fiz um mega-rolê e visitei quase todos os museus da cidade. Vale citar o museu de medicina com fotos bizarras e o Augustins, o primeiro lugar da França a ser oficialmente chamado de museu (no século XIV, acho).

Ainda nesse domingo, lembrei do pote de doce de leite que ganhei da Érica e da Carol na minha despedida. E comi ele inteiro.

4/9 - Mme GARCIA

Foi o dia de orientação pros intercambistas. Mme GARCIA, Corinne passou horas explicando um monte de coisa. A maioria não dizia respeito a mim, porque não vou pegar o diploma duplo. A maioria dos outros intercambistas que estavam lá para o último ano vão fazer o double-diplôme.

Vai ter um fim de semana de integração, mas só em outubro, que é quando chegam os outros estudantes que vão fazer o penúltimo ano. Já me disseram que é imperdível. Mas também já me disseram que custa 300 euros...

Conheci os outros intercambistas nesse dia. Vários deles estão no mesmo alojamento que eu. A grande maioria é de marroquinos, acho que são dez. Tem também seis alemães, um finlandês, uma italiana, dois indianos e três colombianos. Vários outros ainda vão chegar pras aulas em outubro, inclusive o meu colega, o Harada!

Mme GARCIA me ajudou com as tretas da carte de séjour, a arranjar mais uma cama pro apê, a descobrir como comer no bandejão e uma pá de outras coisas. Mme FIRMEZA, ela.

5/9 - Strategie

Começou nessa terça-feira ensolarada o meu curso na École Supérieire de Commerce de Toulouse. Esse primeiro módulo, chamado Estratégia, dura 1 semana. Cada dia, recebemos um caso empresarial, na forma de uma apostila de 80 páginas, que devemos ler, analisar, buscar informações complementares, fazer um diagnóstico e posicionar estrategicamente, para no dia seguinte, na aula, apresentar pra sala e pro professor. Em francês. E isso tudo ocupa umas 11, 12 horas por dia. Ontem me disseram que na próxima etapa do curso, só piora.



(Aos meus eternos companheiros de CRC: os cases aqui não são muito difíceis comparados com os de Harvard, o professor não exige a utilização de conceitos muito específicos. Em compensação, são 80 páginas, tem muita informação e é muito trabalhoso, fora que temos que resolver de um dia pro outro. Detalhes culturais engraçados: os franceses adoram utilizar reticências (...) mesmo em textos formais... e absolutamente tudo é transformado em siglas de 3 letras, que eles sabem de cor... ex: CEF - compra da empresa pelos funcionários... ou, pior, a denominação das ações preferenciais, ADP SDV - Ações a Dividendos Prioritários Sem Direito de Voto... e eles realmente usam todas as siglas nas apresentaçoes...)

...

Não, por favor não me recriminem se eu demoro pra escrever. Quando pensarem em mim, eu devo estar junto com o meu grupo de trabalho, suando pra tentar passar, no meu estreito francês, o meu ponto de vista...

6/9 - EDF

Até esse dia, como meu apê não me proporcionava o menor conforto, eu costumava ir ao banco quando precisava de tranquilidade: a agência do Le Crédit Lyonnais perto de casa, especial para estudantes, é o único lugar onde sou atendido rapidamente, tomo café de graça, ganho dinheiro para abrir uma conta e pasmem!, tudo isso com ar condicionado! (o verão daqui não deve ser subestimado).

Porém essa tarde recebi uma visita! Ligar meu computador, botar leite, suco e cerveja na geladeira, descobrir a cor do piso do banheiro, carregar meu celular, poder ir dormir depois das 21h, tomar banho quente, são alguns dos agrados proporcionados pela jovem técnica da Electricité de France, que em 30 segundos ligou a energia elétrica. Foi amor à primeira vista.

7/9 - Independência ou Morte

em Toulouse, apenas mais um dia de aulas.

8/9 - hablas español?

Pra comemorar o fim da semana pouco pesada, saímos de balada! (detalhe, tínhamos combinado na segunda-feira, antes de saber como seria o curso, de sair na terça... sem condições).

Saímos só eu, os colombianos José, Sonia e Hector, e a italiana, Frederica, que eu não vou descrever pra ninguém ficar babando. O lance é que ela também fala espanhol. No começo eu achei que ia ficar boiando enquanto os quatro conversavam, mas como todos ali falavam francês, foi ok.

Fomos primeiro num bar, onde a cerveja de 1,5 litro custava 10 euros, e aí a gente rachou a breja. Depois fomos num bar-balada, onde a breja de 500ml custava 4 euros. Lá o José, que já está em Toulouse desde o começo do ano, encontrou e nos apresentou um monte de gente, maioria franceses, mas todos falavam espanhol. Aí fudeu! O jeito foi eu começar a falar espanhol também. E não é que eu tô me saindo bem?

Só que bares são obrigados a fechar à 1h30 da manhã na França. Então, fomos para uma balada, já agregados de mais uma colombiana e uma francesa que morou na Colômbia, a Colinne.

Primeiro entrariam o José com a nova colombiana (é, eu não lembro o nome dela) e a Colinne. Se eles conseguissem entrar, nos otros deveríamos ficar longe, e entrar uns 3 minutos depois, eu e a Frederica na frente, porque somos mais altos, e o Hector e a Sonia logo atrás, dizendo que somos os quatro juntos. Caso não conseguíssemos entrar, enviaríamos uma mensagem de texto pra Frederica avisando, e eles sairiam. Sim, é complicado assim entrar numa balada por aqui. Porque você não paga pra entrar, então eles ralmente selecionam quem entra e quem não entra. Muita gente junto é sinal de baderna e pouco dinheiro. Casais são mais bem-vindos, assim como pessoas bonitas, altas e bem arrumadas.

Apesar de toda a estratégia, quand chegamos a balada estava fechada. Então fomos pra outra, que como não estava muito cheia, não apresentou dificuldade pra entrar. Porém, é claro, usamos a mesma estratégia descrita acima. Dentro da balada, a cerveja de 300ml custava 5 euros. Aí não dá nem com muita boa vontade. A sorte é que alguém conhecia alguém que conhecia alguém que descolou uma garrafa de não-sei-o-quê de graça.

Às 5h30, chegamos em casa, depois de escoltar a Frederica até a residência dela que é um pouco mais longe. E fazemos isso até hoje toda vez que saímos. Não dá pra ela andar sozinha à noite com aquela endumentária e respectivo conteúdo.

9/9 - en échange!

Separei vários dos "souvenirs" que eu "juntei" durante o mochilão e colei tudo numa parede do apê. Aí tem bilhetes das atrações de Paris, embalagem de chocolate, multa de trânsito, diversas bolachas de cerveja, bilhetes de transporte público, mapas, flyers, encarte de CD, pedra, crachá da ONU etc.

À noite teve festa dos intercambistas no apê do José! Com direito a cerveja de qualidade duvidosa do Champion (24 cervejas pelo preço de uma na balada), vino, sangria, salsa y merengue! Foi bem legal pra acabar de conhecer quem faltava. Agora já somos um grupo bem definido, dos intercambistas que tão sempre na pegada! hehe

10/9 - aujourd'hui

Saudade de falar português, de roupa lavada, da minha família, de cerveja barata e do mochilão.

Thursday, September 07, 2006

Godo - Da Suíça, Côte d'Azur e Fim!

Aí vai o último capítulo do meu mochilão!

A viagem de trem pra Suíça foi tranquila. O tempo estava bom, só que eu me preocupava um pouco com a possível necessidade de visto pra entrar na Suíça, que não faz parte da UE. A preocupação passou quando o policial pegou meu passaporte brasileiro, sorriu e falou 'Ronaldinho'...

Chegando na estação em Zurich, telefonei pra um velho conhecido de outra viagem, o Lukas, com quem tinha combinado de me encontrar. A casa da família dele é em Zug, uma cidade média para a Suíça (30.000 hab), que, partindo de Zurich, fica a meio caminho de Lucerna que fica a meio caminho de Berna, que fica a meio caminho de Genebra, que fica a meio caminho da França. Todo esse caminho não dura mais de duas horas de trem, e por sinal, é mais ou menos o trajeto que eu percorri.

O Lukas, que estuda fotografia em Paris mas também estava de férias, estava naquele momento em um festival de bandas de rock nacional em Lucerna, e lá fui eu direto com o mochilão nas costas. Ele me buscou na estação e fomos de volta pro festival. Só que chegando lá, chuva. Muita chuva. Entao saímos fora com uns amigos dele, pegamos um busão lotado de gente molhada, sem pagar e fomos pra casa desse amigo dele, que é vocalista de uma banda. Ganhei um CD! Meu primeiro CD de rock suíço (mas naturalmente cantado em inglês). Com o mochilão nas costas ainda, fomos a um bar onde experimentei uma bebida que esqueci o nome, mas eles colocam fogo no copo depois colocam café... essas coisas não costumam ser ruins. A essa altura eu já estava um pouco cansado, e já no trem de volta pra Zug uma amiga o chama para uma festa de reencontro dos ex-alunos do colégio. E lá vou eu de mochilão nas costas, já devia ser meia noite. A festa era legal, parecia as saudosas festas de antigamente atrás do Sweden, com a diferença de não ter tanta gente tão bêbada, e de ninguém dançar nem nada, pois ninguém sabe o q eh isso aqui. Descolei várias sangrias (essa bebida barata daqui, de vinho misturado com alguma coisa de frutas.... comparável à nossa jurupinga) na faixa com um suíço que já tinha morado dois anos no Brasil e tava trampando no bar. E às 4 da manhã, montei na garupa da bicicleta e subimos uns 20 min de morro até a casa do Lukas. Mochilão nas costas. Ufa!

Passei 4 dias em Zug. Fiz vários passeios crosscrountry de bicicleta, comi churrasco de salsicha, encontrei outra amiga do meu outro intercâmbio, comi churrasco de linguiça, comprei suco de maçã caseiro em uma casinha self-service no campo onde vc pegava os produtos e deixava o dinheiro na mesa, visitei Zurich de verdade porque antes só tinha podido ver a estação, nadei na piscina do condomínio e lá perdi meu relógio Swatch que eu havia comprado cinco anos atrás... na Suíça. Primeiro o canivete, depois o relógio. O que mais falta perder?

De Zug fui para Berna, onde encontrei o Pato, a Lari e a Bolacha! Quarteto Fantástico na Suíça! A mais bonitinha das cidades suíças, Berna tem bicicletas para alugar de graça, ursos que vivem dentro de um poço, Brahma e Skol a R$20 a latinha, uma estuátua de um ogro comendo bebezinhos e um modesto Glockenspiel, um relogio de cuco super desenvolvido com bonequinhos que se mexem e dancam na torre e sinos que tocam descoordenadamente durante cinco minutos duas vezes ao dia. As exclamacoes de susto dos passantes de "oh", "ah", e as palmas duram tanto quanto o show dos bonequinhos...



O mais legal em Berna foi o rio totalmente nadável em que eu e o Pato resolvemos nadar. Não contentes em apenas entrar nele, resolvemos pular da ponte, que não era muito alta, devia ter uns 6 metros (dica do Lukas). É claro que fomos fazer isso bem num dia nublado e frio, porque era o último dia que restava: Aaretemperatur = 16°C. Ao longo do passeio gelado havia plaquinhas 'última saída 200m', 'última saída 50m' e nós saímos antes de ficar com hipotermia ou ir parar na barragem mais adiante.

Próxima parada Genebra, mais uma vez sozinho. Visitei o palácio da ONU, onde a moça explicava em francês a procedência do mármore de cada coluna e da madeira de cada porta, além de enfatizar a todo momento a benevolência do Koffi Anan (é assim que se escreve???). Além desse, em Genebra tem também um jato d'água de 140m de altura (!!!) no meio do lago onde eu me molhei todo pra tirar umas fotos legais, o museu da Cruz Vermelha que não deu tempo de eu ver, uma vista para o Mont Blanc que as nuvens não me deixaram ver e um albergue muito ruim onde eu tive que ficar porque não tinha reservado nada com antecedência.



Depois de Genebra, finalmente estava de volta à França para os meus últimos quatro dias de férias. E como bom paulista que sou, resolvi "descer" pra praia! Só de passagem, vi um pouquinho de Lyon e Marseille, chegando de noite em Nice, onde fiquei num albergue muito bom, que oferecia comida e bebida de verdade e barato. O jantar muito bom e completo custava 6 euros, a garrafa de vinho 4 euros, e a cerveja chamada Rotweiller (muito ruim mesmo, era realmente O Cão) 1 euro.

No dia seguinte reencontrei a Bolacha e passamos os dias visitando várias cidades e praias do sul da frança. Nice tem o mar mais perfeitamente azul que eu já vi, porém no lugar de areia tem umas pedras do tamanho de um punho, que não são nada confortáveis mas pelo menos não grudam nem entram na sunga. Em Cannes, onde em Maio tem o famoso festival de cinema, só tem uns pedacinhos de praia realmente pública, o resto é ocupado por guarda-sóis cujo aluguel chega a R$50, mas a areia é como a do Brasil. Aliás, em Cannes eu mergulhei com os óculos de sol na cabeça. Era o que faltava perder. Em Monaco, a praia tem pedrinhas pequenas e não dá vontade de entrar, é muito estreita e artificial. Mas Monaco também tem as ruas do GP de fórmula 1, legais de andar. Mais legal seria piotar nessas ruas com uma das várias Ferraris estacionadas na frente do famoso Casino de Monte Carlo. Onde, aliás, não pudemos deixar de entrar. Saldo final: saí de Monaco 2 euros mais rico (yes!!!) Além dessas, fomos também em outras praias e cidades menos famosas porém não tão menos bonitas ou interessantes.

Dia 31 de Agosto, peguei o trem noturno pra Toulouse. Cheguei na estação às 5 da matina, dormi na sala de espera até as 8 horas, e fui, já cansado de tanta viagem e querendo um pouco de paz, pro meu alojamento ao lado da faculdade. Hoje, quando escrevo esse relato (porém só vou publicá-lo amanhã), já é dia 6 de Setembro, primeiro dia em que consigo realmente usar meu computador (repararam nos acentos?), primeiro dia em que tenho energia elétrica no meu apê (viva! luz, geladeira e banho quente!), primeiro dia em que consegui comer comida de verdade no bandejão dos estudantes. O pouco de paz esperado acho que vai ficar pro ano que vem, porque aqui eu não paro um segundo! mas eu conto essa na próxima cadeirada, agora vou estudar (é sério...).


...Saudades de pão de queijo, ar condicionado, da uspnet, do meu pai que faz aniversário hoje dia 6 (PARABÉNS PAI) e de assistir novela à noite de vez em quando...

Monday, September 04, 2006

Madruga - Amsterdam (ainda duvidam?)

Olá pessoas!


Este é o segundo relato desde a minha chegada em Amsterdam. O primeiro cobriu o período de 16 a 20 de Agosto. Se você não recebeu o mesmo, por favor me avise! Neste, eu vou tentar resumir tudo que eu fiz desde aquele dia até então (4 de Setembro). Ou seja, pegue uma almofada ou a bunda vai ficar quadrada denovo! =D


Antes de tudo eu queria pedir desculpas a todos pela minha relativa ausência. Não tenho tido muito tempo para ficar no MSN ou Skype, e estou respondendo emails e scraps aos poucos. Este relato está sendo viável em função de eu estar esperando a lavagem/secagem das minhas roupas na lavanderia do prédio. *E principalmente porque hoje eu fui abençoado com saco para escrever*. Infelizmente (ou felizmente, dependendo do ponto de vista) a tendência é piora nessa situação ao longo das próximas semanas, já que minhas aulas começaram hoje. Ou seja, além de vagabundear, também vou ter de estudar. =/


Aliás, falando em comunicações, a internet aqui no Guesthouse está precária. A conexão cai toda hora, e em alguns momentos eu fico sem acesso por um bom tempo. Mas isso não é o pior. A porcaria do elevador quebra dia sim, dia não. E adivinhem quem foi o condenado do oitavo andar que se ferrou nessa história...


Bom, já estou andando de bicicleta por aqui há algumas semanas. Comprei uma usada por 90 euros, e mais dois cadeados grossos por outros 90 euros. Foi uma bica, mas havia apenas três opções: comprar uma nova (300 a 1000 euros!!!!!!!), comprar uma usada (80 a 120 euros), ou comprar uma roubada (5 a 20 euros??????) diretamente de um “junkie”, ou seja, um drogado que vende bicicletas surrupiadas para manter o seu vício. Tendo em mente a certeza de viabilidade financeira (em outras palavras, “paitrocínio” para pagar essa facada), a minha escolha pela bicicleta usada baseou-se então não somente no aspecto ético (mentira...tirei zero em “Ética” na faculdade =/ ), mas também no fato da polícia poder confiscar bicicletas roubadas. Não tenho certeza da incidência de multas junto com o confisco, mas acredito que é sempre bom ter uma preocupação a menos. Além disso, as bicicletas roubadas costumam estar bem acabadas, então não é preciso se preocupar com o risco da mesma “desmontar”...enquanto estou dirigindo!!


Eu não poderia deixar de comentar que passear de bicicleta pelas ruas de Amsterdam é muito gostoso. Além de haver uma infraestrutura adequada para ciclistas, a paisagem (canais, casas, árvores, etc) é maravilhosa e o clima, por enquanto, favorável. Nos primeiros dias eu sofri um pouco com o assento duro e as longas distâncias percorridas, mas hoje em dia a bicicleta se tornou um prazer indispensável. É, que saudade de São Paulo...... =D


Já tenho um celular pré-pago com número holandês. É um Siemens GSM bem chulé. Veio com 10 euros de crédito, e custou a bagatela de 40 euros. O número é +31 61 897 6352. Para ligar do Brasil.....pelamordeDeus, use o Skype porque é de graça!!! =D


Ah, também abri uma conta no ABN AMRO. O processo foi tranquilo, tive apenas de levar o contrato do alojamento, o comprovante de aceitação na Vrije e meu passaporte. Já recebi um cartão pelo correio, e agora posso usa-lo para pagar minhas compras no supermercado e outras menores que não são possíveis com cartão de crédito. Como “universitário é tudo duro”, as taxas pelos serviços são reduzidas: 17,50 euros para abrir a conta, e 6,50 euros a cada três meses.


No meu relato anterior eu comentei que o pessoal do ESN realizaria atividades de integração entre os intercambistas. Pois bem, entre os dias 26 e 28 (os “ISI days”), eu tive a oportunidade de almoçar comida chinesa com meus colegas, passear pelas ruas de Amsterdam num “bar móvel” (para os curiosos, eu gravei um vídeo), ir a uma balada dos “bixos” holandeses da Vrije, fazer um “pub crawl” (conhecer vários bares numa noite só), passear de barco pelos canais de Amsterdam, assistir um comediante inglês e depois um filme holandês, entre outras coisas. Foi bastante cansativo, mas pude conhecer mais gente e me divertir pra caramba.


Além dos ISI days, eu também tive a “Introduction Week” organizada por alguns alunos da Faculdade de Economia e Administração da Vrije, entre os dias 30 de Agosto e 01 de Setembro. Dessa vez eu pude conhecer os intercambistas que terão basicamente as mesmas aulas que eu nos próximos meses. Eu não participei de muitas atividades, em função do cansaço e da necessidade de correr atrás de outras coisas. De qualquer forma, almocei com os novos colegas no restaurante da faculdade, fui ao Heineken Experience (vide álbum de fotos...ressaca e dor de cabeça infernal não inclusas), conheci alguns lugares históricos de Amsterdam (chatice visando desencargo de consciência), e fiz outro pub crawl. Vai gostar de pub assim na puta que o p... =D


Ah, entre uma atividade e outra eu dei uma voltinha pelo famigerado “Red Light District”. Para os menos informados, esse lugar é um complexo de ruas em Amsterdam que é famoso pela presença de “mulheres de virtudes negociáveis” em vitrines iluminadas por luzes vermelhas, além de vários sex shops e casas de espetáculos eróticos. Sim, além da maconha, a prostituição também é legalizada por aqui. Não, eu não escolhi Amsterdam por causa disso...viu mãe? =)


No dia 31 eu tive de comparecer à prefeitura de Amstelveen (o alojamento fica na fronteira dessa cidade com Amsterdam) para dar entrada ao pedido do meu “residence permit”. Ele é necessário para todos que ficam na Holanda por mais de 3 meses. Curiosamente, o Serviço de Imigração holandês impõe um período de no mínimo 6 meses para emitir a permissão, ou seja, na hora que ele ficar pronto eu posso já até ter voltado para o Brasil!!! Precisei levar alguns documentos, e pagar uma bolada de 200 euros. Aparentemente, é o jeito holandês de dizer boas vindas ao terceiro mundo.


Ontem eu joguei futebol com os intercambistas num campinho perto do alojamento. Não havia muita gente jogando, então foi necessário improvisar um gol no meio do campo. Felizmente já estamos de acordo de fazer isso um hábito de domingo a tarde, e provavelmente teremos jogos melhores com mais jogadores da próxima vez. Tirando o carrinho criminoso que eu levei de um americano (que aparentemente não dá muito valor à própria vida), foi muito legal bater uma bolinha novamente.


Hoje eu tive as minhas primeiras aulas na Vrije. Entre as 11 e as 13 horas eu tive “Strategic Management and Strategy Process”, e entre as 16:30 e 18:30 eu tive “European Integration and Network Development”. Durante essa semana eu vou ter a oportunidade de assistir a aulas de todas as matérias possíveis de serem cursadas por intercambistas, mas acredito que vou ficar com essas duas mesmo. Achei bastante interessante a aula sobre estratégia (complicado vai ser que apresentar um trabalho de campo no final do curso), e gostei do estilo do professor da aula sobre integração européia. Além disso, o fato dessa ser uma matéria “light” compensa a dificuldade da primeira.


Bom, eu já comentei sobre o fato de eu estar lavando/secando minhas roupas por aqui. Após um fatídico processo de aprendizagem, já estou me virando bem. Em outras palavras, nenhuma cueca rosa, nem uma compulsória conversão de camisetas em baby-looks. Além disso, também consigo porcamente cozinhar alguma coisa (macarrão, macarrão e macarrão). Até o final do intercâmbio espero ter me formado em culinária intermediária I e II. Ou seja, arroz com feijão, batatas e bife. Aliás, feijão é ousadia demais. Amanhã tenho mais um episódio do maravilhoso mundo das compras no supermercado mais próximo do alojamento.


Acho que é “só” isso...continuem visitando meu álbum de fotos no Yahoo, porque estou realizando atualizações esporádicas! E em relação ao Skype...eu passei praticamente 3 horas escrevendo isso, não é possível que alguém não tenha 10 minutos para instalar o programa e criar uma conta!!! Tenham dó de mim!!! =/


Ah, eu não gostaria de quebrar o bom-humor do meu relato, mas infelizmente minha mãe me informou de algo triste ontem. Meu querido avô está no hospital, com diagnóstico de câncer. A todos que puderem e quiserem, por favor rezem pelo bem dele.


Beijos e abraços...saudades de todos...


André

Madruga - Amsterdam (quem diria?)

Olá para todos!


Eu sei que para alguns isso é o meu primeiro sinal de vida desde que cheguei aqui em Amsterdã, mas acreditem, não foi possível escrever antes. Além disso, eu pretendo descrever com detalhes os meus dias, desde quarta até agora (madrugada de sábado para domingo). Portanto, peço que leiam em um momento tranquilo, porque o texto é longo! E espero que não muito entendiante... =P


Bom, a minha “odisséia” na Holanda começou com a minha chegada ao aeroporto Schiphol de Amsterdã às 11 horas da manhã de quarta-feira, após longas 11 horas no avião da KLM. A viagem em si não foi tão cansativa, uma vez que, para a minha surpresa, o avião da KLM oferecia não só uma razoável seleção de filmes (ex: Missão Impossível 3, Harry Potter 1, 2 e 3, O Poderoso Chefão, e por aí vai) como também de álbuns de bandas famosas (ex: U2, Black Eyed Peas, Coldplay, etc) acessíveis a qualquer momento. Isso já serviu de entretenimento por algumas horas. Além disso, ao meu lado sentou-se uma senhora que estava indo para a Alemanha (onde mora), e ao lado dela uma mulher que estava indo para a Inglaterra (como intercambista), e também passei algumas horas conversando com as duas. Felizmente consegui dormir um pouco, mas ainda assim cheguei um pouco exausto.


Depois de uma rápida passagem pela imigração holandesa (aquelas perguntas básicas) e da retirada da minha bagagem (que graças a Deus estava lá), saí pelo portão de chegada e procurei um representante da VUniverse no local combinado dentro do aeroporto. A VUniverse é uma equipe de alunos da Vrije Universiteit (daí vem o VU) em Amsterdã que se oferece a ajudar os intercambistas “perdidos”. Entre as atividades, estão incluídas a recepção dos alunos no aeroporto e a realização de atividades visando a integração dos mesmos. Enfim, encontrei facilmente a Yvet no local combinado. Ela conferiu meu nome, entregou as chaves do meu “apertamento” e um pacote com alguns brindes, perguntou sobre a minha viagem e me ofereceu refrigerante e biscoitos. Ela se ofereceu também para olhar as minhas coisas enquanto trocava dólares por euros. Quando voltei, outro intercambista chegou, o grego Andreas, e também a italiana Carla com seu namorado Simone (é, Simone mesmo). Conversamos um pouco, e logo em seguida um outro representante da VUniverse, o Yoris, chegou para tomar o lugar da Yvet no aeroporto. Ela se encumbiu de nos levar ao alojamento, pegando um trem e depois um metrô.


Chegamos ao campus do alojamento, uma área com muitos prédios de diversos tamanhos e estados de conservação. Tive de andar uns 10 minutos com as malas pesadas, infelizmente porque o meu prédio é um dos mais distantes da entrada. O prédio, chamado Guesthouse ou “Hospitium”, tem duas “torres”, com oito andares e, em média, dois corredores com 14 quartos cada um. Sim, é um alojamento para 2x8x2x14=448 pessoas. E é apenas um dos prédios no campus, então imagino que em algum momento ele será morada para milhares de estudantes da Vrije, já que muitos ainda estão por chegar (no meu corredor, por exemplo, tenho apenas uns 3 vizinhos por enquanto). De qualquer forma, o prédio está meio acabado, e provavelmente será demolido em um futuro próximo. Estou morando no oitavo andar, no quarto 841a. Divido com os demais moradores do corredor uma cozinha (com fogões e geladeiras), dois banheiros e dois chuveiros. Detalhe: a limpeza dos mesmos é responsabilidade dos moradores. =(


No meu quarto, tenho uma cama, um armário com espelho, uma estante, uma pia, uma mesa, uma cadeira, uma televisão e uma luminária. É um pouco pequeno, mas não me importo muito com isso. Tenho acesso à internet com link de 10mb, e escrevo do quarto com o meu laptop. Tenho uma varanda também, mas a vista não é tão interessante.


Bom, depois de abrir minhas malas e organizar as minhas coisas, encontrei novamente os intercambistas do aeroporto, e conversamos sentados na grama, comendo sanduíches de mortadela com queijo. Decidimos ir ao centro da cidade à noite, para jantar e passear. Antes, passei no mercadinho que fica no centro do campus, e fiz compras enfrentando alguma dificuldade com as embalagens em holandês. Pegamos o metrô novamente e chegamos no centro. O sistema de transporte aqui em Amsterdã é razoavelmente limpo e seguro, e paga-se a passagem carimbando tickets em máquinas dentro dos vagões, dependendo da distância percorrida. É possível pegar o metro e não pagar nada, mas assume-se o risco de trombar com um inspetor e pagar uma multa de 65 euros.


Sem saber muito bem para onde ir, eu, Andreas, Carla e Simone passeamos pelas ruas estreitas do centro da cidade. Basicamente havia restaurantes de diversos tipos (argentinos, japoneses, tailandeses, etc), coffeeshops (famosos bares onde é possível o consumo de maconha), bares normais e lojas em geral. Algo que eu já tinha expectativa de esperar, mas mesmo assim me impressionou, foi a quantidade de bicicletas nas ruas. Em função do relevo plano, muitas pessoas optam por esse meio de transporte. Existem semáforos e faixas exclusivas para ciclistas em todos lugares. Infelizmente, o roubo de bicicletas é um problema em Amsterdã, então é muito comum e recomendado o uso de cadeados pesados e grossos para prende-las.


Ficamos com fome e cansados de andar, e decidimos comer em um KFC mesmo. Ao menos tivemos uma refeição barata, já que em alguns lugares poderíamos pagar algo em torno de 15 a 20 euros. Voltamos todos de barriga cheia e ansiosos por descanso após um longo dia.


No dia seguinte, quinta-feira, depois de passar no escritório da DUWO (administradora do campus) para assinar o contrato de aluguel, tive a oportunidade de conhecer outros intercambistas. Dentro do campus, existe uma espécie de academia, com sala de musculação e quadras esportivas. A quadra de futebol estava liberada para os estudantes durante a tarde, e pude demonstrar toda a minha destreza futebolística. Tá, não foi bem assim, mas mesmo assim foi muito divertido e ouvi menções à minha nacionalidade. =)


Conversei com alguns intercambistas portugueses, alemães, indianos, poloneses após o jogo...nos encontramos algumas horas depois no churrasco de confraternização oferecido pela VUniverse, no mesmo local, e pudemos nos conhecer melhor. Acabei conhecendo dois mineiros e um pernambucano que irão estudar na Vrije também. O churrasco era basicamente se servir de salada, hamburguers, costelas e linguiças de cordeiro, com melão e melancia de sobremesa. Todos podiam repetir, e tinham direito a um copo de cerveja na “lanchonete/bar” dentro da academia.


Na sexta-feira, fui à universidade conversar com a secretária do International Office, que me ajudou no complicado processo de obtenção do visto holandês. Não tive muito tempo para explorar as instalações da Vrije, mas fiquei com uma boa impressão, e a universidade fica a três estações de metrô do campus. Esclareci algumas dúvidas, e depois fui ao ABN AMRO Bank com o Andreas, para que ele pudesse abrir uma conta. A agência fica ao lado de um shopping center e supermercado, e fizemos compras. Consegui comprar, finalmente, um cabo de conexão da bateria do meu laptop compatível com o padrão da tomada európeia, e acessar a internet no meu quarto. Mais tarde encontrei com outros intercambistas, tomamos cerveja na varanda da cozinha do quarto andar e fomos a um pub a noite. Infelizmente ninguém sabia direito como chegar ao local, sugerido por um intercambista alemão que mora no centro, e na hora de voltar, demos muitas (MUITAS) voltas antes de conseguir achar um ponto do night bus que ia para o campus, já que é a única opção disponível para voltar durante a madrugada, além de táxis.


Hoje (sábado) aproveitei o dia para fazer mais compras e falar com meus pais. No final da tarde, fui a um bar que fica ao lado do mercadinho no campus, e joguei dardos e sinuca com o Andreas e outros intercambistas. Curiosamente ganhei todos os jogos. =D . Enquanto isto estava rolando a primeira de muitas festas no Guesthouse, e acabei conhecendo outro brasileiro, um carioca que chegou ontem. Decidi não ficar, para poder responder emails e escrever este relato.


Amanhã vou comprar meu celular (informarei o número assim que possível) e passear pela cidade com um grupo de intercambistas. Ainda preciso comprar minha bicicleta, e muitas outras coisas, mas tudo ao seu tempo. O importante é que estou me adaptando bem à essa nova vida, e que estou conhecendo muita gente, de diversas nacionalidades, experiências e pontos de vista. Não faz nem uma semana que estou aqui (minhas aulas só começam no mês que vem), e já estou muito empolgado com o que está por vir.


Bom, é isso. Não adianta reclamar o tanto que eu escrevi, porque eu avisei logo no começo que seria detalhista. =P


Ainda não tive a oportunidade de usar minha câmera digital, mas assim que puder, mandarei fotos. E, provavelmente, relatos sobre as atrações turísticas de Amsterdã.


Por enquanto vocês podem me contactar por MSN (andre_madruga@yahoo.com), Skype (andre_madruga), Orkut (André Madruga) e email (andre_madruga@yahoo.com ou afmads@gmail.com).


Beijos e abraços!


André



Saturday, September 02, 2006

Santos - The world is mine

Pois eh mocada...
nao sei onde tah o meu e-mail falando da minha chegada em estocolmo entao esse eu nao vou postar... mas tava engracado... o fato eh q agora tenho celular anotem (ateh parece q alguem vai anotar): +46 0 76 8127246

mas como eu sempre digo... rapadura eh doce mas nao eh mole...
os ultimos dias estao sendo crueis...

minhas aulas comecaram e o psor nao quer saber de moleza nao... jah mandou resover um case, entregar paper, ler uma media de 80 paginas por dia... e logico q eu to seguindo o cronograma a risca neh... vim aqui pra estudar, nao pra ficar vagabundiando igual vcs fazem ai nessa terra sem lei... aqui a parada eh seriedade...

mudando de assunto, um dia eu estava andando pela cidade,,, fazia um sol absurdo... e eu todo turista, vendo os predios, andando na rua, etc...
dai comeca uma chuva bizarra, do nada... e isso eh bem comum aqui... tds os dias tem feito um sol fudido mas depois chove demais... e logico q eu nao tinha (nem tenho ainda) guarda-chuva e tomei chuva pra caralho... dai desencanei e fui pro metro...
a hora q eu cheguei no metro foi triste demais... milhoes... repito... milhoes de loiras ensopadas da chuva... me senti no programa do gugu... lembra do quadro das garotas da camiseta molhada??? me senti um dos jurados do concurso... bizarro!

mas o ponto alto mesmo foi alguns dias atras, qdo resolvi ir numa balada local ao inves das baladas da facul... as baladas da facul sao bem legais e baratas, mas o foda eh q soh tem intercambista... entao fica sempre naquela de hi, whats your mname? where are u from?
meio mela cueca e - por enquanto - sem mta acao...

bom, o fato eh q fui pra balada local... dai chegando lah o seguranca nao queria me deixar entrar pq eu era menor de 23... aqui a idade pra entrar nas paradas eh 20 anos, mas por alguma viadagem aquela balada exigia 23... o lance eh q o cara ficava fingindo q nao falava ingles (fingindo mesmo... primeiro pq td mundo fala e segundo pq qdo ele viu meu passaporte ele falou ¨obrigado¨... porra, o cara fala isso e nao fala ingles... maior cuzao)... ele encanou comigo e nao queria me deixar entrar pq a balada tava bombando... mas dai eu tirei da manga uma sueca local q tava comigo e ela xavecou o cara que aliviou pra mim e me deixou entrar...
noooooooooossa
eu me senti no mundo da Barbie!!!
varias barbies falando, dancando, sorrindo... mto treta mesmo...
o pior eh q no mundo da barbie td mundo eh feliz, bonito e simpatico... entao se vc colar pra trocar ideia as minas sao extremamente maravilhosas, atenciosas e...

pois eh... em fevereiro eu to de volta... ou nao...